8.11.14

Après I'Hiver - Capitulo 8 | Canadá


I'm gonna love you, until you hate me
And I'm gonna show you, what's really crazy
You shoulda known better
Than to mess with me honey
I'm gonna love ya, I'm gonna love ya
Gonna love ya, gonna love ya like a black widow, baby
- Black Widow ( Rita Ora feat Iggy A. )







Narrador Onisciente.


A neve era tipica naquele lugar, as árvores despeladas e hibernadas, a pessoas que sonham em conhecer a tão adorada neve, outras a odeiam, por ser algo parado, muitas vez causa de sofrimento e bastante parecida com a amargura, que tanto levam consigo, cravadas na própria alma.
A neve presente no Canadá já havia presenciado e já foi palco de muitas histórias, tanto de felicidade quanto da tristeza. Mas uma foi bastante marcante a ponto de ainda restar memórias deixadas pelo tempo.


Flashback - Canadá, 1994


 - Lisa pelo amor de Deus! Não faça isso. - Elizabeth corria com um amontoado de neve em suas mãos.

- Então me diga quem é aquele bonitão que estava aos beijos no fundo da escola. - a garota ruiva olhou para sua irmã gêmea completamente curiosa.

- Tá tá eu irei dizer, mas antes você terá que me prometer algo, Elizabeth. - as duas se sentaram em um banco próximo.


 Era um dia tipico de dezembro, o natal estava chegando e a casa estava com toda a familia reunida e as garotas procuravam fugir de sua tia que adorava ficar apertando suas bochechas como se fossem crianças de 5 anos de idade.

- Pink promisse Mary, não se preocupe, agora me conta logo. - 

- Era o Victor do 3° ano, o amigo do Jeremy. - a empolgação de uma das garotas se cessou ao ouvir o nome pronunciado, seu olhar era cético e ela sentia nojo de ouvir aquele nome.

- O Victor? O Calabasas? Aquele australiano? - ao perceber que os olhos da irmã brilhavam quando falava do amado, Lisa ficou preocupada, ela não gostava muito daquele cara .

Alás, ela e ninguém daquela cidade.

- Sim ele mesmo, acho que estou apaixonada minha irmã! Ele é tão fofo, tão carinhoso comigo, ele até falou que se o papai não nos abençoar nós poderiamos fugir para Austrália juntos... - Mary segurava as mãos e em seus olhos era possível ver a esperança.

Lisa odiou aquela história, e tinha certeza que sua familia também.

- Tá ficando maluca Mary? Fugir? - Lisa a encarava incrédula.

- O que há de errado em tentar ser feliz minha irmã? Eu o amo! - Mary também não a escutava, e seu sangue já borbulhava de raiva, ela esperava outra reação da irmã.

- Ser feliz com um cara como o Victor? Faça me o favor Mary. - 

- Do jeito que fala me parece mais é que gosta dele se é que você acha que eu não sei a quedinha que você já teve por ele. - a garota estava cega, e sua irmã não conseguia compreender isto.

- Tudo o que sinto por ele é nojo! Desde o dia que ele pisou aqui, o papai não irá gostar nadinha disto se é que você não sabe - as duas já estavam discutindo.

Lisa tentava proteger sua irmã, como uma boa irmã mais velha.
Mesmo que fosse por segundos mais velhos.

- Você me prometeu que não diria nada Elizabeth! - uma das ruivas olhou a outra sinica e com um grande sorriso esperto, mas no fundo havia medo.

- Irei cumprir minha palavra, não se preocupe. Agora saiba que o que está procurando se chama suicidio, se o papai sonhar... - 

- Você é a unica pessoa que sabe sobre isto, se algo acontecer irei saber que você está metida. - Lisa arregalou os olhos,

- Não se preocupe Mary, não irei me meter em seus planos de felicidade. - a irmã se levantou irritada, deixando sua unica irmã ali sozinha.


1 mês mais tarde...

O natal e o ano novo havia passado, porém a inocência do amor de Mary por Victor somente aumentava, e as coisas não estavam tão boas para Lisa que tinha que esconde-los toda vez que iam se encontrar no meio da madrugada, ou no meio da manhã.
Ela já estava sem histórias de catapora e sarampo para contar aos professores, e sem esperanças de alertar sua irmã para o que estava se metendo. Ela já havia pego sua irmã usando drogas no banheiro do quarto, e uma vez jurou que enxergou-a pegando o cigarro e a vodka das mãos de Victor, em uma das saídas dos dois.
Era meado de Janeiro, quando Lisa decidirá contar ao pai sobre o irmã, aquilo estava indo longe demais, mas a coragem corria do seu peito e ela se sentia impotente e covarde.

- Lisa, preciso da sua ajuda! - Mary entrou no quarto chorando e sua irmã até ficara mais feliz com a possível ideia do termino do namoro/caos.

- O que houve Mary? - Lisa perguntou, metade dela estava preocupada a outra torcia para que sua irmã estivesse sofrendo um termino.

- Eu estou grávida!  - a noticia atingiu a ruiva como um baque, uma grande bofetada no rosto.


7 meses depois...

- O papai acha que me mandando para um convento minha barriga irá sumir?  - Mary revirou os olhos e puxou a manga do casaco onde escondia o número de Victor.

- Foi a melhor desculpa que conseguiu arranjar a tempo, você já estava ficando falada minha irmã, e quando este bebe nascer você irá poder se casar com o Victor. - 

- Acha mesmo que eu não escuto as discussões da mamãe e do papai? Querem é me por para fora, Lisa! Irei fugir com o Victor para Australia hoje! - ela se levantou com um pouco de dificuldade, a irmã se apavorou.

- Pelo céus Mary! Papai, ele... agora que se acostumou com a ideia do bebê...Você não irá sair desta casa! - uma fitou a outra, ambas distinguidas por uma grande barriga.

- Quem é você para me dizer alguma coisa? Se faz de santa, mas queria estar no meu lugar, Lisa. - a tensão no quarto aumentou e a garota perdera a paciência.

- Sou a pessoa que te ajudou a destruir sua vida! Se é isso que quer saber! Eu sabia uqe desde o começo você ia acabar assim, refém desse cara! olha oque ele te fez! Essa criança não erap ara vir agora Mary! Acorda enquanto é tempo droga. - com lágrimas nos olhos a irmã perdeu a noção e empurrou  a irmã pro chão.

A grávida caiu.
Dores chegaram.
E um bebê também.


- Vamos Mary força. - a mãe das moças falava enquanto ouvia sua filha mais nova gritar, e não demorou muito para se escutar um choro de um bebê.

O bebê ruivo, de olhos azuis e claros, branco feito a neve, com um gritinho afinado se aninhou no colo da mãe, que fraca por perder muito sangue, deu seu ultimo sorriso, vendo a filha, o ser que carregava como a ultima coisa na vida, o sopro da sua vida foi dado a criança.

Do lado de fora, se escutava os soluços compulsivos de Lisa.
Ela se culpava claro.
Ela culpava a criança e o Victor.
Culpava a vida por ser tão injusta com sua irmã.



Dias Atuais.

P.O.V Lexie


Estava coberta por três cobertas, mesmo ainda sentia um pouco de frio. Estava tonta e com uma grande vontade de vomitar, tentei me levantar, mas estava presa a cordas grossas e resistentes. As imagens foram ficando mais nitidas e então eu consegui enxergar alguém na minha frente.

Como eu pude cair em uma dessas? Que imbecil, Lexie.

- Por que? - foi tudo que consegui dizer. 

Eu agora enxergava seu sorriso psicopata e sua verdadeira mascara. Eu só podia estar muito drogada. Ele pois o dedo na minha boca, eu estava fraca demais para reagir.

- Bem vinda oa seu verdadeiro inferno baby. -  eu não conseguia entender nada, só sei que apaguei novamente, presa até em meus pensamentos.






Estou morta mais estou muito atrasada com a fic! então... consegui postar logo hoje! 

Próximo capitulo logo logo, Xoxo Nath ^^










Um comentário:

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