29.7.14

1. Take Care - Bad Day.


Cada dia que se passava para Justin era torturante ter que vê-la deitada naquela cama, naquele estado, em coma, arrependido de suas atitudes sentia a culpa lhe corroer aos poucos, ele sabia que era sim sua culpa por ela estar ali naquele hospital, sabia que se não tivesse feito o que fez talvez ela não estaria ali naquela cama e sim com ele agora.
- me perdoe (seunome)! Eu te amo! - ele sussurrou próximo a ela e suspirou beijando sua testa e logo se afastou, vê-la naquele estado com poucos hematomas do acidente o deixava com mais culpa ainda.-
A fitou pela ultima vez naquela maca e logo saiu dali, passando por aquela porta fora inevitável não topar com Callie a melhor amiga de sua amada, e a expressão facial dela logo mudou quando vira o Justin em sua frente.
- o que faz aqui?- dissera Callie repugnante olhando desprezivelmente para Justin que imediatamente se calou engolindo em seco.- não deveria dar as caras depois do que fez...- ela fora ríspida ao dirigir suas palavras a Justin, ele a responderia mais o que ela acabara de dizer foi como se alguém tivesse lhe golpeado.- se tem um motivo por ela está naquele quarto agora este motivo é você, você Justin, a culpa é toda sua, se não tivesse feito o que fez ela não estaria ai agora, você é um monstro Justin, talvez se nunca houvesse a conhecido e se envolvido com ela teria a minha melhor amiga ao meu lado agora... mas não você Justin, você a fez muito mal e sabe talvez tudo teria sido melhor se você não existisse, seria um problema a menos se não tivesse nascido.- ela cuspia as palavras com tamanho ódio de Justin, devem estar se perguntado como ele se sentiu a isso, sabe ele se sentia horrível depois das meras palavras de Callie. Ela tinha razão talvez se Justin não tivesse feito o que fez (seunome) estaria bem nesse momento, mas não está.-

Ele abrira a boca duas vezes porem não ouvia-se nenhum som a não ser da sua respiração descompassada diria acelerada, ele apenas mordeu o lábio inferior passando por Callie, e dando razão a ela "talvez tudo fosse melhor se eu não existisse" - pensou ele desnorteado e ao sair do hospital sentiu a brisa quente daquela manhã em sua pele, o sol raiava como nos últimos dias atrás. Avistando seu carro do outro lado da rua, suspirou caminhando até o mesmo. Destravou seu carro entrando no mesmo em fração de segundos e apertando as mãos ao volante com força pensou seriamente no que Callie lhe dissera "Talvez ela estivesse certa!" -  pensou ele mais uma vez sentindo-se com a consciência pesada.

Dirigiu até sua residencia naquela tarde ensolarada de NY, não era lá tão longe, mas com o tempo ele sentia-se a pior pessoa do mundo "você é um monstro Justin" - aquela frase ecoara diversas verses em sua mente, sentia seus joelhos fraquejarem todas as vezes que pensara em Callie falar aquilo, doeu? Sim, porem ele não demonstrou afeto algum a isso, ele apenas queria dormir e não acordar mais.

em outros planos...

Callie sentia-se angustiada e uma pior melhor amiga do mundo, ela odiava o fato de ter que ver (seunome) naquela maca graças ao Justin, odiava o fato dele ser o causador dista discórdia toda, apenas de vê-la ali deitada sem comando algum já a deixava sem forças algumas.
como eu lhe disse melhores amigas nos melhores e piores momentos...- sussurrou Callie perto de (seunome).- melhores amigas pra sempre...- Callie passara a afagar os cabelos de sua amiga enquanto soluçava em silencio, era a 7ª vez que ela viera nesta semana visita-la e era inevitável não chorar ao vê-la naquele estado.- não vou deixar mais nada lhe ferir... isso é uma promessa! - disse Callie deixando algumas lagrimas escorrerem por sua face enquanto apertava suavemente a mão de sua amiga.-
Ficando mais alguns minutos com sua amiga, tentou lembrar-se das palavras que ela dissera no dia antes que se acidentara tragicamente "Eu o amo Callie nada e nem ninguém irá mudar isto". 
Porque amar a alguém que a fez tão mal? - pensou Callie secando suas poucas lagrimas, curvou-se em frente a maca deixando um caloroso e molhado beijo na sua testa, despedindo-se pela ultima vez passou por aquela porta sentindo que parte dela havia ficado lá com a amiga. Muitos poderiam dizer que seria frescura da parte de Callie toda essa preocupação, mas não, não era, Callie e (seunome) sempre foram amigas, conhecem-se desde seus 4 anos, amigas desde a infância. Eram como irmãs, e não se desgrudam um momento se quer.
- Andrew? -  assustou-se quando viu a figura pálida e triste do melhor amigo de (seunome).-
- Callie...- ele disse numa voz rouca e fraca, seus olhos inchados e a ponta de seu nariz levemente avermelhada indicava que ele passará a chorar a pouco tempo atrás.- como ela está? - ele se aproximava de Callie a envolvendo e confortando-a num abraço quente e caloroso.-
- não há novidade para se dizer... bem ela está do mesmo jeito...- disse Callie enxugando uma unica lagrima que escorria de seus olhos e se afastou de Andrew dando seu meio sorriso.-


Uma enfermeira que carregava uma bandeja de remédios em mãos passara pelos dois pronta para adentrar no quarto da paciente em que Callie acabara de sair.
- por favor!- murmurou Andrew para a enfermeira e a mesma se virou a seu favor lhe dando um sorriso pálido.-
- posso lhe ajudar? -  perguntou a enfermeira pondo-se ao dispor de Andrew.-
- sim, há uma paciente ai dentro e ela é minha melhor amiga, bem gostaria de saber como se encontra o estado dela...- a voz de Andrew saia quase embargada pelo jeito como a enfermeira lhe olhava e a mesma suspirou fazendo uma expressão como se houvesse lhe dizendo "não há muitas novidade" .-
- bem o quadro da paciente ainda se encontra estável, não há muito o que se dizer, bem não sabemos o que pode acontecer com a paciente, digamos que ela está bem vulnerável...- dissera a enfermeira com um sorriso amarelo ao garoto.-
Sem mais delongas a enfermeira entrou naquele quarto deixando Andrew sem mais respostas. Andrew suspirou criando coragens o suficiente para entrar naquele quarto mais uma e ver sua melhor amiga naquela maca, sem poder falar ou ao menos mover um músculo, totalmente em coma.
heeeeey cats, bem está ai como prometi está um capitulo chato eu sei, mas bem eu estou tentando fazer de tudo para que saia conforme eu quero, mas enfim nunca sai do jeito que quero. Bem eu queria agradecer os comentários no ultimo e dizer que amei todos, amei mesmo de verdade e assim como gostaram da sinopse espero que gostem do primeiro capitulo, yeah então é isso beijos meninas até a próxima.

Believe - 44 - Penúltimo Capítulo


28.7.14

Take Care - Sinopse.

- ESPERE (SEUNOME) VOLTE AQUI... - ele gritara chamando por seu nome enquanto corria atrás da mesma mais ela pareceu não dar ouvidos e apenas queria sair dali o mais rápido o possível.-
- me deixei em paz...- ela dizia com sua face consumida pelas lagrimas.- 
- eu posso explicar...- ele murmurou tentando alcança-la.-
- não há nada para explicar eu vi tudo, Justin, vi tudo...- ela simplesmente entrou em seu carro rapidamente trancando-se dentro do mesmo, não demorou muito a ligar o mesmo a dar partida, indo o mais longe possível dele.-
Ele também tem feito a mesma coisa entrou em seu carro, queria explicar o que pra ela parecia não ter sentido algum, mas de fato era tarde demais para voltar atrás... 

Ela chorava de raiva apertando suas mãos ao volante por ter acreditado nele, acreditado que ele nunca a magoaria, que nunca seria capaz de fazer tal atrocidade com ela... mas como diz aquele ditado " nem tudo é da forma pensamos ou imaginamos"
Como nunca antes ela estava em alta velocidade, via os carros na estrada como borrões por conta das lagrimas, ela pouco se importava agora, já que seu orgulho estava abaixo qualquer coisa...
Entrando na primeira curva em sua frente não percebera, por um deslize um carro em alta velocidade também que vinha em direção oposta a sua, atingira o seu carro em cheio, isso fez com que seu carro desse um grande impacto, saindo fora da pista e capotando algumas vezes, parando nesse momento ela já se encontrara inconsciente.

em outros planos...

Lá estava Justin correndo contra o tempo, só para poder ter a chance de ao menos falar com ela...
Mas quando vira acontecer um dos piores acidentes de sua vida em sua vida simplesmente, já era tarde demais para tentar fazer algo... estacionou seu carro de qualquer jeito no meio da pista que já se encontrava deserta aquele horário e saiu do mesmo, um tanto desnorteado não querendo acreditar no que acabara de ver, ele sentia-se um de seus piores pesadelos tonarem-se realidade... 
Com as mãos entrelaçados aos seus cabelos mal conseguia acreditar que (seunome) havia se acidentado deste jeito, suas lagrimas estavam entaladas em sua garganta e não demorou muito a poder ouvir a barulho da sirene...
- não... não pode ser.- murmurou incompreensivelmente com os olhos lacrimejando.- ela não pode...- dissera socando a primeira coisa que vira em sua frente e logo desabou caindo de joelhos ao chão de cabeça baixa, as lagrimas tomavam conta de sua face agora, ele queria de todo os jeitos estar agora apenas em um pesadelo...-

Yeah gatas aqui está como prometi e como está semana estou atolada de trabalhos para fazer quem sabe amanhã eu não poste um capitulo desta nova IB

27.7.14

HeartBreaker -Capitulo 30



" Por você eu espero. Por você eu me esquento abraçando o travesseiro em uma tarde fria. Por você eu aprendo a esperar, a melhor compreender, a deixar de lado meu egoísmo e orgulho. Por você eu abro mão das minhas vontades e tento diminuir a minha saudade procurando alguma forma de te trazer pra perto. Por você eu fecho os olhos e peço à Deus todas as noites para que tudo dê certo para nós. E tenho fé. E acredito. Por você eu deixo de lado todos os meus medos. Desde o medo que eu tenho do escuro ao medo que eu tenho de perder você . Por você eu me esqueço, só para te lembrar. Sempre. Por você, meu bem, só por você… "


Penúltimo Capitulo



Ariana Willians P.O.V 

6 messes depois....

Já se passaram seis messes minha barriga bom está bem grande até porque quando eu descobri, depois em que contei sobre a gravidez para Justin eu fiz um exame logo depois me fazendo descobrir que eu já estava de oito messes. Diferente de todas as mulheres minha gravidez foi tranquila eu não tive praticamente nenhum desejos e quase nunca tive enjoo. Justin bom ele faz de tudo pra mim já que no meu primeiro ultrassom disseram que eu poderia ter complicações no parto ele não me deixa fazer nada, nos mudamos novamente para Nova York. Justin vendeu aquela casa e nos mudamos para um outro condomínio em uma casa maior, besteira de Justin que queria uma área de lazer maior do que a que agente já tinha. Nos seis meses descobrimos que eu estava esperando um menininho. Começamos a arrumar seu quartinho exatamente como Justin queria, que não havíamos terminado ainda já que o marceneiro tratava com os moveis feitos por medida. Pattie bom ela me acompanha nos médicos quando Justin não pode ir como os que eu tenho de semana em semana ja que eu corria riscos graves junto de meu filho. O motivo eu nao sei o medico disse ser alguma coisa na placenta ou alguma coisa do tipo por isso tenho que evitar tombos ou ate mesmo certas comidas. Harry, oh meu menino depois que soube que seria ser mao tratou de nunca mais me ligar e muito menos falar comigo. Por televisão e noticias fiquei sabendo que ele nao tinha curado do câncer que continha, e que agora corria ate risco de vida. Ele deixou a boy band pois nao tinha mais condições de ficar de pê por uma ou duas horas fazendo shows, ele nao me deixou aproximar mais, eu tentei porem toda vez que ligava caia na caixa postal ou ele nao atendia. Entao acabei desistindo ainda mantenho contato com Niall que era o único que eu mostrava mais afeto e ate ele mesmo por mim. 

Minha vida de modelo bom eu tirei ferias indeterminada ja que sou uma angel e vou ter bebe nao posso fazer ensaios muito menos participar de desfiles. Acabei assinando alguns contratos para ano que vem ja que eu vou ter que passar por algumas cirurgias antes de voltar definitivamente a desfilar. 

Agora nesse exato momento eu me encontro em casa, sao mais de meio dia Pattie ta aqui comigo. Justin teve que resolver coisas rápidas na empresa e disse ja voltar o que eu duvido, ja que quando sao assuntos urgentes ele e Ryan ficam ate tarde em sua sala resolvendo tais assuntos.

Peguei uma toalha de banho no armário que se localizava no corredor e fui ate o banheiro da enorme suite em que eu e Justin dormíamos, fechei a porta do quarto e entrei no chuveiro assim que me livrei das minhas roupas. Minhas barriga estava gigante ja por eu estar de oito messes. Comecei me ensaboando e logo depois a lavar meus cabelos com meu shampoo escencia de vanilla. Terminei meu banho me enxuguei passando óleo de avela em minha barriga e em outras partes do meu corpo. Como estávamos quase no final do ano o tempo em Nova York mudou esfrio. Peguei uma calca de moletom cinza que caia bem em meu corpo e um moletom preto do Justin. Desci as escadas devagar e vi a pasta de Justin em cima da mesa da sala de jantar, sorri. Ouvi sua voz de longe, cozinha. Sai correndo em sua direção e assim que dei de encontro com seu corpo envolvi meus braços em sua cintura o apertando contra meu peito.

-Hei minha princesa -ele sorriu assim que desfizemos o abraço.- Como você ta meu amor? -perguntou ele sorrindo.

-To bem -sorri selando nossos lábios.

-Vou tomar um banho e desço pra almoçar pode ser? -assenti e antes de se afastar ele puxou lentamente minha cintura e me beijou.

Assim que finalizamos olhei envergonhada para Pattie que encava nos dois sorrindo. Abaixei minha cabeça assim que minhas bochechas avermelharam sem perceber sorri boba e encarei minha sogra que assim que vi que estava com vergonha voltou a fazer o que ela estava fazendo.

-Quer ajuda? -perguntei a ela que sorriu em resposta.- Ta fazendo o que Pattie?

-Agora o molho para o macarrão -sorri ah sim o macarrão de Pattie so perde para o de Diana vo de Justin que fazia o melhor macarrão do mundo.

Peguei os tomates e comecei a cortar em cubos, assim que terminei coloquei os mesmo no liqüidificador com um pouco de sal e água.

[...]

Ha momentos em sua vida que nao sao como gostariam de ser, nem como as pessoas devem se comportarem como queríamos que elas se comportassem. Agora tudo se complica com nove messes de gestação eu nao agüentava mais nem andar, meu parto estava marcado para semana que vem. Justin essa semana vem se comportado de maneira diferente, ele esta mais afastado tenta passar mais tempo na empresa do que comigo ou tenta arrumar imprevisto para sair de casa quando esta aqui. Pattie foi para o Canada na casa de seus pais ja que Bruce avo de Justin nao estava passando bem essa semana. Angeline estava me ajudando com praticamente em tudo ja que venho sentindo dores na região do meu estômago e rins. Todas as vezes em que as dores repentinas vinham Justin nunca esteve presente assim como queria, felizmente Angeline um senhora de cinqüenta e seis anos me ajudava com tudo, ela era uma verdadeira mae, preparava vários tipos de chás para dores e ate ansiedade ja que meu pequeno em poucos dias estaria no mundo. Em falar nele, ele anda bem quietinho esses dias, ele costumava sempre ser serelepe quando Justin conversava com ele ou ate mesmo encostava em mim. Eu estranhei e perguntei a minha medica se havia algum problema, ela disse que nao que ele poderia ficar assim essa ultima semana ja que ele estava virando praticamente 360 graus para ficar na posição certa na hora do parto e que as dores sao por causa disso.

Me ajeitei no sofa da sala ja sentindo as dores me consumirem, massajei o local e minha barriga logo sentindo Jason se mexer dentro de mim. Eu nao contei a vocês Justin escolhei na aquele dia do almoço ele disse que queria continuar com a tradição familiar colocar o nome de seu filho com a inicial "J" como ele Jaxon e Jazzy. Acariciei minha barriga o fazendo mexer mais ainda.

-Hei filhao você ta agitado hoje -sussurrei para ele continuando com as caricias parei assim que vi Justin abrindo a porta da sala.

Olhei para seu rosto e depois voltei minha atenção ao meu filho que continuava a se mover em minha barriga. Soltei uma risada abafada fazendo Justin me olhar sorrindo torto.

-Oi -ele disse assim que se sentou ao meu lado e selou nossos lábios com urgência.- Oi filhao - sussurrou ele beijando minha barriga com cuidado Justin pousou seu rosto sentindo o bebe mexer.- o papai te amo -ele beijou minha barriga mais uma vez.- você poderia sair dai logo pra eu poder ver seu rostinho e rir da cara da sua mae que abusou falando que você iria ter a cor dos meus olhos.

-Nao duvide da palavra de uma mae senhor Bieber -olhei para ele e sorri.- ele vai ter seus olhos -passei a mao de canto em seu olho.- sua boca carnuda -dedilhei meus dedos ate seu lábio rosa.- o formato do seu rosto -acariciei seu rosto lisinho o fazendo rir baixinho.- a cor do seus cabelos -brinquei com os cabelinhos de sua nuca ja que o resto estava em um perfeito topete.- seu nariz empinadinho -beijei a pontinha de seu nariz.- enfim ele vai ser sua cara amor.

-Ja disse que amo você -ele sorriu e depositou sua cabeça em meu ombro abraçando minha cintura.

-Ja sim mais eu gostaria de ouvir de novo -ele riu.

-Eu amo você -sussurrou ele no pê do meu ouvido.- você e a mulher da minha vida, meu anjo o anjo em que eu pedi a deus tanto tempo e ele me trouxe o anjo mais perfeito do céu -selei nossos lábios.- me desculpa estar afastado essa semana mais eu to atolado de problemas na empresa e isso fez com que eu nao te desse a devida atenção que merecia, sei que ficou chateada mais vou passar mais tempo com você prometo -ele sorriu me fazendo sorrir junto.- queria que soubesse que mesmo la meu pensamento estava aqui em casa, meu pensamento estava em você e no meu campeão.

Peguei seu rosto e o puxei carinhosamente para perto do meu selando nossos lábios, sua língua quente me invadindo assim que eu dei passagem para ele adentrar em minha boca. Minha língua brincava junto com a sua e assim que a maldita falta de ar apareceu separei contra minha vontade nossos lábios e o puxei novamente para assim finalizar com um selinho.

-Quer te mostra uma coisa -ele disse assim que o encarei.

-O que e? -perguntei animada.

-Fiz ela hoje -ele mostrou sua nova tatuagem no pescoço com uma letra perfeita na vertical estava escrito "patience" - E em sua homenagem já que sempre demonstrou ser paciente comigo e sempre procurou me entender em tudo.

-Ficou linda amor -sorri passando meu dedo em cima de sua tatuagem.- eu amei essa tatuagem -sorri beijando o local.- Você tem diversas dela mais a minha preferida e essa.

-Gostou mesmo? -Ele perguntou sorrindo e eu assenti.- queria fazer alguma coisa relacionada a meu filho agora -ele me olhou.

-Tem tempo para pensar nisso -sorri o abraçando.

-E -ele concordou.- pra quando ta marcado seu parto amor? -perguntou ele doce.

-Semana que vem -sorri.- segunda-feira de manha.

-Amor eu to indo pro quarto tirar esse terno e colocar outra roupa -ele disse se levantando.- podíamos assistir algum filme -sugeriu ele e eu assenti.- tudo bem escolhe ai que eu já volto.-assim que ele selou nossos lábios subiu as grandes escadas ate chegar em nosso quarto.

Me levantei do sofa e peguei o controle da teve, coloquei na internet e logo depois liguei o Netflix, escolhi o filme no qual tinha um nome diferente acorrentados eu já ouvi falar desse filme e parecia ser muito bom, parado por ser suspense mais bom. Como era sábado eu tinha dispensado Angeline, me levantei fui ate a cozinha preparando um chocolate quente para mim e para Justin, peguei alguns cokies frescos e voltei para a sala encontrando Justin já esparramado em um sofa retratio que o mesmo tinha aberto. No armário que continha na sala peguei um cobertor de malha branco assim que coloquei a bandeja de mogno no braço do sofa. Enquanto eu me sentava do lado de Justin o mesmo esticava a coberta em nos, dei play no filme e peguei uma das canecas.

na metade do filme agente já se encontrava deitado Justin atras de mim e eu em sua frente. Sua mao estava pousada em minha barriga fazendo assim um carinho bem delicado ali, ate estranhei Jason ainda nao mexer, me virei ficando de frente com ele beijei seus lábios e pousei minha cabeça em seu peito.

-Amo ficar assim com você -ele sussurrou em meu ouvido.

-Eu senti muito sua falta esses dias -me apertei mais a ele.

-Me desculpa eu realmen... -interrompi ele colocando meu dedo indicados em seus lábios.

-Shh -sorri.- você fala muito -ele e encarou e tomou meus lábios para ele, brincando com minha língua seu hálito tava um dos melhores e o gosto de chocolate que pertencia ainda em sua língua, finalizei com três selinhos.

-O marceneiro junto com a arquiteta veio aqui em casa terminar o quarto do Jason? -perguntou ele.

-Sim -sorri junto dele.- ficou a coisa mais linda do mundo.

-Como eu queria -ele disse me encarando.

-Sim amor como você queria -sorri selando nossos lábios.

-Tava falando com Ryan e pedi pro meu pai alguns dias de folga ate você ter o bebe -sorri.

-Serio? -comentei empolgada.- vai ficar comigo agora?

-Vou -ele concordou enquanto eu distribuía selinhos pelo seu rosto.


[...]

Bom imprevistos sempre acontecem, do que eu estou falando bom Justin teve que sair correndo para a empresa em um dos predios mais famosos de Nova York assinar um contrato que havia esquecido caso contrario ele perderia mais de 10 milhoes ao banco ja que se tratava de muito dinheiro. Ja eram mais de dez da noite eu ja estava deitada esperando Justin para enfim poder dormir ja que amanha bem cedinho eu taria a caminho de uma das maternidades mais luxuosas de manhattan ja que Justin se sentia privilegiado a pagar para mais conforto meu e de seu filho. Ah reserva de um quarto individual nessa maternidade foi feita a mais de tres meses. Deitei com as costas na cama e liguei a televisao em um canal qualquer. Em poucos minutos comecei a sentir dores na extencao da minha barriga, estava sozinha em casa o que me fez desesperar, dez minutos sentindo dores muito fortes, peguei meu celular e digitei o numero de justin como? eu nao sei.

Ligacao On

-Amor aconteceu alguma coisa.
-Justin eu to com muita dores, vem pra casa -falei com dificuldade.- Aii -gritei assim que senti mais uma pontada em minha barriga.
-Eu to chegando.

Ligacao Off

Com dificuldades fui ate o quarto de jason que nao ficava longe do meu peguei sua bolsa e a minha juntas, voltei para o quarto ainda gritando de dor tentei me acalmar e me sentei na cama. Em poucoas segundos Justin apareceu apavorado com uma calca jeans escura e uma camiseta vermelha meio apagada, assim que me viu ele me pegou no colo junto com as bolsas e me levou ate sua Range Rover me botando no banco ao seu lado. Acelerou o carro seguindo da ali em um pe so.

-Aguenta meu amor estamos chegando -ele falou em um tom desesperado o que nao deu pra fingir ja que seus olhos demonstravam sentir a mesmo coisa que sua voz.

Demos sorte em que a maternidade levava apenas minutos de casa, como eu nao teria parto normal por minha escolha assim que entrei na sala de parto me deram a pele dural e eu tive que esperar mais uns dez minutinhos minha medica chegar para assim comecarmos o parto. Eu ja estava com um pouco de sono mais mantinha meus olhos abertos, percorri o quarto e nao encontrei meu loiro de olhos meis em lugar algum, olhei para a enfermeira.

-J-justin onde ele ta? -perguntei em um fio de voz.

Assim que ela ia responder meu loiro apontou an porta com uma roupa de hospital e uma marcara tanpando sua boca e seu nariz. Ele sentou em um banquinho do meu lado enquanto a medica ja havia comecado o parto. Com um pano tampando minha visao eu nao conseguia ver nada alem do azul claro do pano, Justin as vezes olhava para o lado e fazia caretas por estarem rasgando minha barriga. O soro engetado em minha mao estava caindo em gotinhas rapidas e em questao de minutos senti um leve desconforto percorrer meu corpo. Assim que escutei o choro do meu filho meu coracao literalmente parou, olhei para Justin que estava coberto em lagrimas e sorri fraco apertando de leve sua mao o mesmo que olhou pra mim sorrindo e beijou minha testa como se quisese dizer "voce fez um bom trabalho amor".

Uma das enfermeiras enrolaram Jason em um paninho branco e ainda um pouquinho sujinho ela me trouxe e o colocou no meus bracos. Ele ainda se esgoelava chorando que ficava ate vermelinho, beijei sua testinha deixando assim as lagrimas cairem. Justin encarava tudo aquilo hipinotizado ele pegou jason com cuidado de meus bracos assim acalmando o garotinho que ainda chorava mais assim que sentiu seu pai parou no mesmo instante e abriu os olhos indicando duas iris carameladas iguaizinhas a de seu pai.

Olhei para Justin que me encarou sorrindo, sorri fraco sentindo alguma coisa dentro de mim me fazendo ficar fraca e minha visao ficar turva. Minha cabeca deu voltas me fazendo ficar tonta e a vontade de fechar os olhos aumentou mais ainda. Lutei e assim que consegui olhei para Justin que me olhou ainda desesperado.

-Eu disse que ele teria seus olhos -sussurrei fraquinho depois caindo em um sono definitivo, talvez.

Depois disse ouvi os gritos de desespero do meu loiro e os aparelhos indicando que eu estava tendo uma queda de pressão junto com um ataque cardíaco.

Justin Bieber P.O.V

As enfermeiras me tiraram as pressas de la me fazendo cair no corredor da maternidade em um choro compulsivo. Minha mulher eu sabia que estava tudo dando muito certo. Meu filho como seria tudo se a Doutora Elizabeth saísse da ali com a noticia que eu recuso a falar. Juntei minhas forcas e fui para a sala de espera encontrando minha mae, meus avos, e meu pai junto de Erin. Assim que me viram, minha mae saio correndo em minha direção me abraçando.

-Ela nao tava bem -solucei alto.- ela tava tendo alguma coisa eu sentia eu gritei mais as enfermeiras me tiraram de la.

-Hei meu filho vai ficar tudo bem Ariana e forte você vai ver -ela sorriu beijando minha testa.- e como Jason e?

-Lindo ele e loirinho com pouquinhos cabelos tem meus olhos, minha boca, meu nariz ele e a minha cara -sorri em lagrimas.

Desvinculei de minha mae e fui abraçar meu pai que sussurrou em meu ouvido palavras que me confortaram, abracei Erin que disse que tudo iria ficar bem e por ultimo meus avos. Minhas avo pegou uma água e me fez tomar aquele melado mais mesmo assim minhas lagrimas nao cessarão. Meu coração acelerado parecia doer dentro de mim. De cabeça baixa ouvi a Doutora Elizabeth chamar pelo meu nome levantei minha cabeça e assim da cadeira.

-Ela ta bem Justin -suspirei aliviado com mais lagrimas que escorreram de meus olhos.- Ela ja foi pro quarto, Jason vai ficar na maternidade e logo logo as enfermeiras o levara ele para o quarto junto de sua esposa.

Assim que ela saio todos vieram me abraçar ate Ryan que havia acabado de chegar.

-Eu vou pra maternidade ver Jason -sorri.- so podem vir três me acompanhando quem vem.

Meu pai se manifestou junto de minha mae e minha avo, sorri e pedi para eles me acompanharam mais assim que passamos pela porta de vidro um segurança entrgou crachás com o nome de todos e fomos ate a maternidade. Assim que chegamos Jason estava deitado em um bercinho de fraldinha  e uma cobertinha branca de microfibra, ele estava perto do vidro e parecia calma e quietinho. Jason nasceu de três quilos e quinhentas gramas cinqüenta e dois centimetros. Como a medica havia de dito ele era um garotao. Meus pais e minha avo os olharam e depois me olharam.

-Ele e igualzinho a você quando nasceu Justin -mamae disse me abraçando de lado.

-Hei filhao fez um bom trabalho o garoto e lindo mesmo -meu pai me deu dois tapinhas na minhas costas me fazendo sorrir.

-A meu neto como você cresceu -minha vo me olhou.- ja e pai me lembro de quando era deste tamanho.- sorri a abraçando.

Os acompanhei de volta assim vindo novamente com meu avo Ryan e Erin que me deram os parabéns ja que Jason era um menino lindo. Voltei com eles ate a sala de espera e as unicas que esperaram eram minha mae e vovo que disse querer ver Ariana no quarto, meu pai disse voltar com as crianças amanha e Ryan com sua noiva. Deixei minha mae e minha vo na sala de espera e fui para o quarto da minha princesa que ficava no ultimo andar do hospital já que era um dos quartos individuais mais caros de Nova York por ser cama de casal e um berço de verdade e alem de ser mais confortavel. Sim eu estava pagando uma nota por cada diária mais qual e eu tenho dinheiro e meu filho e minha noiva que estão ai. Adentrei no quarto a vendo deitada olhando para a porta. Sorri indo de encontro com ela e logo selando nossos lábios.

-Eu amo você -a abracei mesmo deitada.- eu fiquei com tanto medo de te perder.

-Eu também amo você -ela sorriu passando a mao em meu rosto.- Você viu o Jason amor ele tem seus olhos.

-E eu perdi feio por ter duvidado de você -ela riu o que me fez rir também.

-Eu disse nao teima com palavra de mae -ela sorriu.- quando ele vem pra ca?

-Jaja ele vem a enfermeira disse que vai trazer ele.

Mais dez minutos passaram minha mae e minha avo entraram e ficaram conversando com Ariana que parecia estar otima. Em poucos minutos a enfermeira trouxe Jason que vestia um macacaozinho branco com alguns desenhos em azul marinho com um gorrinho azul marinho tambem. Ele estava enrolado na mesma mantinha que ele estava na maternidade. Ela passou por mim entregando Jason que começou a chorar para Ariana que pegou nosso filho no colo e beijou sua testinha.

-Acho que ta na hora de amamenta-lo -a enfermeira anunciou fazendo aria sorir.

Peguei a almofada de amamentação que ela havia comprado e dei para ela que tirou seu seio esquerdo para fora e posicionou Jason em seu braços, logo o menininho atacou seu seio sem do.

-Isso faz cócegas -ela riu envergonhada.

-E falta de costume querida -minha mae disse chegando perto dela.- esse menino e o justin escrito ate no afobamento de mamar.

-Olha isso eu a era louco por seios desde pequeno -brinquei fazendo elas rirem.- hei garotao guarda um pouco por papai, isso tambem e meu.- brinquei novamente fazendo aria sorrir envergonhada.

-Justin -Ariana me repreendeu e eu ri junto de minha mae e minha vo.

Paramos de falar assim que todos ficamos hipnotizados com o garotinho que fazia ate barulinhos com a boca de tanto que sugava os seios da mae, sorri e pedi um lugar na cama onde ela tava encostada. Me sentei do seu lado e fiquei fazendo carinho nos finos cabelinhos loiros do meu filho. Assim que ela terminou de amamentar-lo ela botou em seu ombro ate o menininho arrotar, apos isso ela pegou a chupeta de Jason que continha em pequenos diamantes azuis formando a inicial de seu nome, sorri.

-Posso pegar meu filho agora? -perguntei para minha mae que havia pegado do colo de minha avo.

-Claro meu amor -ela sorriu me entregando Jason que brincava com as maozinhas.- vamos embora voltamos amanha com seu avo que também quer velo.

-Pattie -Ariana a chamou.- sera que podia passar em minha casa e pegar travesseiros melhores. -pediu ela educadamente.

-Claro querida -minha mae e minha vo despediram de nos finalmente nos deixando so.

-Finalmente sos -suspirei e olhei para Ariana que me olhava sorrindo enquanto me sentava de seu lado na cama.

-Ele e lindo -ela sorriu.- ne amor você e a cara do seu pai esse boboca que disse que você teria meus olhos -ela falou com uma voz engraçada me arrancando gargalhada.

-Ei -a chamei brincando.- me defamando pro meu filho -rimos.- olha la filhao nao deixa nao.

-Você ta ficando com sono meu amor -falou ariana assim que Jason abriu a boquinha.- vem com a mamae.

Ela o pegou do meu colo me pedindo para apagar a luz do quarto, no criado mudo tinha a chupeta de Jason dentro de uma caixinha para nao passar nenhum bicho. Em seu colo ele começou a chorar enquanto ela se remexia como podia para tenta-lo acalmar. Peguei ele de seu colo colocando no meu, assim que encostou seu rostinho perto de minha blusa se acalmo parecendo sentir meu cheiro e assim que sentiu ele se acalmou, segurando meu dedo fortemente para um bebe ele dormiu calminho. Depois de alguns minutos o coloquei no berco que ficava do lado da cama de casal do quarto da maternidade.

-Princesa -a chamei e ela me olhou sorrindo.- você se importa se eu ir pra casa e tomar um banho.

-Claro que nao amor -ela negou.- so volta logo.

Me aproximei colando nossos lábios e assim que ela permitiu passagem adentrei com a minha língua dentro de sua boca sugando seus lábios ao mesmo tempo que explorava cada canto de sua boca, finalizei com dois selinhos e peguei meu celular junto da chave do carro antes de ir dei um beijo em meu filho que dormia quietinho no berço.

Abri a porta da minha Range Rover colocando a chave na ignição e acelerando ate nossa casa. Caramba nunca achei que fosse sentir meu coração sendo doado a todo por um coisinha bem pequena que nao tem nem um dia de vida, meu filho a pequeno Jason. Ninguém nunca soube o quanto eu esperava pra ter um filho, na verdade mesmo ninguém nunca soube o quando eu queria ter um filho porque depois de ter a noticia que era estéril eu desabei. Vai la pode me chamar de gay miriquinha mais quem e homem sabe o quão sonho de qualquer um e ter uma família um esposa um filho, pode parecer clichê porem era esse meu sonho, minha família na qual eu batalhei pra conseguir formar e nada nem ninguém vai me tirar ela. Vou tentar ser o melhor pai do mundo para Jason o melhor marido do mundo para Ariana que merece cada gotinha do meu amor por ela.Vou tentar ser um pai presente em tudo vou ser exatamente o que faltou para meu pai ser o melhor, eu vou ser tudo pro meu filho. Sem perceber algumas lagrimas rolavam meu rosto sorrindo me peguei gritando igual a um doido.

-Porra eu tenho um filho -gritei deixando mais algumas lagrimas rolarem por meu rosto. Felicidade era o que você viria se me visse agora, com um sorriso rasgando meu rosto fui pra casa pensando no quão sortudo eu sou.


.........

Penúltimo capitulo!

Ei meninas o que vocês acharam, eu adorei esse capitulo o próximo infelizmente sera o ultimo capitulo de Heartbreaker, porem nao se preocupem eu estou com idéias para uma fic nova.. Bom e isso espero que comentem por ser o penúltimo capitulo 8 comentários ate o próximo.










22.7.14

Believe - 42 -




Íris Destiny Lavigne P.O.V's


Olhei perplexa para o que acontecia, em um momento estávamos discutindo e no outro Justin havia caído da escada rolando até dar de cara no chão. Levei minha mão a minha cabeça, estava confusa, frustrada e levemente culpada. Meu pai apareceu na escada e gritou surpreso, desci as escadas correndo indo d encontro com os dois.

___ Justin? - cutuquei sua cabeça, havia uma poça de algo avermelhado em baixo de seu corpo. - OH MEU DEUS! - gritei assustada, Tif abaixou-se pegando no pulso de Justin.
___ Seu coração está batendo fraco. - senti meus olhos marejarem.
___ Isto é tudo culpa minha. - de meus olhos escorriam lágrimas e mais lágrimas, meu soluço virou algo audível pois estava muito alto. - É MINHA CULPA! - solucei ainda mais.


Ajoelhei-me ao seu lado, Tif pegou o telefone ligando para a emergência e papai para Jennifer. Minhas lágrimas escorriam pela face de Justin, passei minhas mãos calmamente por seu rosto guardando cada traço e pequeno detalhe que ele tivesse. Ouvi um barulho familiar de ambulância, meu coração disparou, ele iria para o hospital. A porta foi aberta com um solavanco forte.

___ Onde ele está? - ouvi a voz de um paramédico chamar da sala de estar, logo seus passos eram ouvidos ainda mais próximos.
___ Aqui. - me limitei a dizer exausta, beije sua bochecha corada porém sem vida.
___ Mocinha, peço que se retire para podermos colocá-lo na maca. - levantei-me, encarei o paramédico e sentei-me no chão um pouco mais distante deles.
___ Aonde está essa porcaria de maca? - berrou Tiffnay com todo o pulmão. - ELE PRECISA IR LOGO AO HOSPITAL PORRA! - levei minha mão a boca, nunca vi Tif xingar mas ela parecia a ponto de explodir. - CADÊ ESSA PORRA? - logo três caras apareceram ali carregando uma maca amarelada.
___ Ele não é o..... - suspirei.
___ Justin Bieber, agora levem ele ao hospital por favor. - os homens assentiram, com cuidado Justin foi levantado e colocado devidamente na maca.
___ Você vai junto senhorita? - assenti, eles passaram a maca de um cômodo a outro rapidamente.

Olhei para o chão sentindo tudo girar, havia sangue no chão. Sangue do Justin. Peguei meu telefone em cima do sofá e corri até a ambulância. Fiquei ao lado da cama de Justin enquanto os paramédicos fechavam as portas. Olhei para aquele rosto doce, sua respiração era controlada por um aparelho como se fosse um pulmão artificial. As lágrimas escorriam mais e mais por meu rosto.

___ Mocinha, o que aconteceu para nós anotarmos na ficha do paciente - engoli em seco, eu empurrei ele da escada.
___ Ah, é..ele escorreu e caiu da escada. - ele pegou algum bloquinho de notas e anotou o "relato". - Ele caiu de frente ou e costas? - dei de ombros.
___ Se ele estava estendido de costas é óbvio que ele caiu de costas, não é? - ele sorriu de lado.
___ Você é parente dele? - senti meu coração dar um nó, tudo dentro de mim gritava por socorro.
___ É, sou parente. - ele sorriu, sentei-me melhor acariciando seu rosto, nem conhecida eu serei depois que ele saber o que aconteceu O que eu causei.


[..]


Assim que chegamos ao hospital, solicitamos um quarto particular e tudo foi se ajeitando. Justin foi para a cirurgia já que havia quebrado os braços pela queda brusca, senti meu estômago revirar. Algo ainda mais ruim iria acontecer, eu sabia disto. Saquei meu celular colocando em um site de notícias, já havia reportagens sobre Justin dando entrada no hospital aqui no Rio e blá blá blá. Meus olhos marejaram ao ver uma foto nossa no show a alguns dias atrás. Estávamos tão felizes nesta foto....passei meus dedos pelos traços de Justin na fotografia. Tanto na fotografia quanto realmente eu usava o anel, tirei ele guardando-o no bolço. Eu não merecia usá-lo.



31 de novembro - 03:00 AM - Rio de Janeiro


[..]


1 de dezembro - 14:00 PM - Rio de Janeiro



[..]


2 de dezembro - 06:00 AM - Rio de Janeiro


[..]


Havia passado-se 3 dias desde que Justin deu entrada no hospital, noticias só pioravam. O louro precisava de aparelhos para respirar e estava tendo várias crises sendo preciso dopá-lo por dias inteiros. Tudo o que eu podia e queria fazer era sair dali e nunca mais voltar, sentei-me em um banco vazio na sala de espera. Estava pouco movimentada já que a ala foi fechada e era de acesso restrito por conter uma celebridade ali dentro.

___ Que merda. - sussurrei para mim mesma. - Se eu não tivesse agido como uma idiota...nada disso teria acontecido. - soquei a parede, alguém pigarreou fazendo-me olhar para cima surpresa. 
___ Como ele está? - Jennifer estava soluçando, seus olhos estavam vermelhos e inchados devido ao choro.


___ Eu não sei. - ela estendeu os braços em minha direção, recebia o melhor abraço que poderia desejar.
___ Tudo vai ficar bem. - ela sussurrou em meu ouvido, ouvi mais choro e senti a presença de um grupo dentro da ala.
___ Íris. - ouvi Chris chamar, olhei para ele sorrindo fraco. - Ei pequena, não fica assim. -  ele me abraçou ainda mais forte, solucei.
___ Como não posso ficar assim sendo que fui eu que causei isto. - eles negaram, soquei o banco.
___ Ei, foi um acidente. - sorri perversa.
___ Um acidente? - gargalhei debochada. - Quem foi o idiota que disse isto a você. - eles arregalaram os olhos.
___ C-como assim? - questionaram em coro.
___ Eu....empurrei ele escada baixo. - todos arregalaram os olhos, fechei meus olhos e senti minha bochecha formigar.
___ Eu sabia que você não era boa gente. - abri meus olhos repentinamente, Pattie segurava sua bolça, seus olhos pareciam inchados. - Mas fazer isto? - perguntou sem entender, meu rosto formigou e tive certeza de que havia levado um tapa.


___ O que você... - senti um pouco de sangue escorrer por minha bochecha.
___ VOCÊ PODIA TER MATADO MEU FILHO SUA IDIOTA! - outro tapa certeiro foi acertado em minha bochecha esquerda.
___ Pattie eu... - outro tapa me fez choramingar, Chaz segurou dona Pattie pelos braços.
___ Eu disse para Justin que você não era certa para ele....eu até gostei de você na primeira vez que nos vimos apesar da primeira impressão não ser a das melhores. - ela disse séria, levei minha mão a boca limpando o sangue que escorria. - Eu não devia ter apoiado essa merda, olha só o que aconteceu pro eu ser uma irresponsável outra vez. - limpei as lágrimas e o sangue com a manga da camiseta.
___ Não foi sua irresponsabilidade, foi minha. - ela acertou desta vez um soco certeiro em minha mandíbula que me fez gritar em agonia.
___ Isto é para você nunca esquecer de com quem se meteu. - todos ficaram estáticos enquanto ela desaparecia pelo corredor.


[..]



Havia acabado de receber a pior notícia da minha vida inteira, passei o lençol sobre meu corpo e pelo de Justin entrando aos prantos. O que eu fiz? O que eu fiz? O QUE DIABOS EU FIZ? eram as perguntas que rondavam meu subconsciente. Beijei a boca de Justin temendo ser última vez, agarrei sua mãos levando em direção a minha boca e depositei um beijo fraco nela.

___ Eu te amo Justin. - sussurrei alarmada, beijei sua testa. - Você vai me odiar pelo resto da vida pelo que fiz mas siba que eu te amo. - envolvi meus braços em sua cintura, fiz linhas imaginárias em seu peitoral como sempre fazia após fazermos amor. - Saiba que eu te amo, no fundo eu sempre te amarei. - beijei sua boca rosada, pude ver um sorriso se formar em meio aos cortes e roxos de sua face. - Eu te amo. - repeti uma última vez antes de entrar em prantos e ser retirada por Chris dali.




Meu choro estava abafado, Chris me disse que iria acordar os pacientes por isto me tirou da sala, me sentei no chão. Apoiei as mãos na cabeça sentindo tudo rodar. Eu fiz aquilo com ele, como eu pude ser tão idiota, estúpida e.....como eu pude ser um monstro com ele? Ele está no hospital por minha causa caramba, ele não poderia mais fazer nada sozinho por minha causa! Apenas, minha causa!




Justin Drew Bieber P.O.V's

4 de dezembro - 15:00 PM - Rio de Janeiro


Uma dor terrível invadiu meu corpo, olhei para todos os lados a procura dela. Tudo o que eu fiz era um borrão, tentei movimentar o braço sem sucesso, as pernas não em obedeceram também. Olhei para uma cadeira no corredor vendo Pattie, sorri fazendo menção de chama-la. Ela por sua vez fitou-me sorrindo fraco, pisquei os olhos.

___ Onde ela está? - minha mãe franziu a testa.
___ Ela quem? - tentei mexer as mãos novamente, estavam dormentes quase como paralisadas.
___ Íris. - ela engoliu em seco. - Onde ela está? - Pattie acariciou meu rosto, virei o mesmo na direção oposta.
___ Justin, há algo importantíssimo que devo lhe dizer. - franzi a testa, ele pegou em minhas mãos, eu não
senti seus dedos tocarem-na.
___ Eu não quero ouvir mãe, apenas chame Íris pois quero muito conversar com ela. - minha mãe suspirou, haviam lágrimas escorrendo por seus olhos.
___ Justin querido, preste atenção em mim. - neguei, tentei levantar, senti uma dor insuportável atingir minha coluna, gemi em agonia.
___ CARALHO! - gritei automaticamente, minha mãe pegou em minha mão e empurrou meu corpo novamente deitando-o.
___ Justin querido. - ela choramingou, suavizei a expressão.
___ Porque você está chorando? - perguntei preocupado, ela sorriu de lado.
___ Eu....você... - a interrompi, meus olhos arregalaram-se.
___ Íris, o que há de errado com ela? - ela deixou algumas lágrimas caírem em minha camisola de hospital.
___ Não há nada com ela, Íris está bem. - suspirei aliviado.
___ Então porque está chorando? - ela desabou em meus braços. - Mãe, mãe....calma. - tentei afagar seu cabelo, minhas mãos não obedeciam minha vontade.
___ Mas que droga! - Pattie se apoiu, seus olhos fitaram o fundo dos meus intensamente.
___ Justin, quero que fique calmo. - senti meu coração parar.
___ É CLARO QUE ACONTECEU ALGO COM ELA, PODE ME FALAR AGORA! - gritei nervoso, ela beijou minha testa tentando acalmar-me.
___ Justin, calminha. - ela sorriu com ternura, podia ver que ela estava tentando ser forte. - Não há nada com Íris, já lhe disse isto. - bufei.
___ Então porque está horando e me pedindo para ficar calmo? - debochei, ela soluçou.
___ Justin você teve uma lesão na medula quando caiu da escada. - estreitei os olhos.
___ O que.... - ela respirou profundamente.
___  Isto fez com que você querido, ficasse paraplégico. - arregalei meus olhos.
___ Você está brincando comigo não é? - ela negou.
___ Infelizmente não. - suspirei.
___ Eu vou fechar os olhos e quando acordar quero que você pare com essa brincadeirinha fútil e nada engraçada mãe. - ela apoiou sua cabeça em meu peitoral.
___ JUSTIN PARE! - ela soluçou. - VOCÊ ESTÁ PARAPLÉGICO! - gritou com todo o ar e seus pulmões, olhei para ela sem acreditar.
___ Eu estou condenado a ser um inútil em uma cadeira de rodas? - olhei para ela com o maior ódio de minha vida e não era ódio de Pattie e sim...de mim.



...

Mais 2 ou 3 capítulos, Continua?

18.7.14

Believe - 41 -





Justin Bieber P.O.V's

30 de novembro - 10:00 PM - Los Angeles


Eu tinha acabado de voltar de um bar, a notícia que Íris me deu devastou-me por inteiro. Eu fui pego de surpresa e isto me deixou completamente irritado, a bebida fez um pouco de efeito no meu estado. Abri a porta da casa cambaleando, minha voz estava embragada pelo choro.

___ ÍRIS! - gritei o mais alto que consegui. - AMOR CADÊ VOCÊ? - cambaleei e acabei caindo no chão.

Levantei-me devagar e consegui equilibrar-me com a ajuda da parede, caminhei escada acima rumo ao nosso quarto. Quando entrei deparei-me com nada, absolutamente nada. Tudo estava arrumado e Íris não estava ali.

___ ÍRIS? ÍRIS? ÍRIS? - gritei, ninguém respondia.

Senti as lágrimas inundarem meu rosto, onde ela foi? Corri pela casa toda a sua procura, sem sucesso cai ao chão novamente começando a chorar. Flash backs de nossas conversas passavam por minha cabeça, o soluço embragado denunciava meu choro. Peguei meu celular discando o número tão conhecido por mim. Chama, chama, chama, chama, chama, chama, chama.....caixa postal. Suspirei, porque ela não queria me atender? Disquei o número novamente, chama, chama, chama, chama, chama........caixa postal. 


[..]


Chris dirigia o carro, eu tentava pela décima vez ligar para ela. Nada. O que estava acontecendo? Mesmo se ela estivesse brava comigo iria atender o telefone pelo menos uma vez! Chaz comia algo enquanto me acalmava dizendo que tudo ficaria bem, algumas lágrimas ainda insistiam em cair mas isto era o de menos. Assim que o carro parou desci correndo rumo a porta, bati mais de três vezes até ver a mãe de Íris atender sorridente.

___ Justin? - ela sorriu, ignorei seu abraço rumo ao quarto de Íris.
___ Cadê ela? - perguntei eufórico. - ÍRIS? ÍRIS! - gritei, quando cheguei a seu quarto deparei-me com uma cena horrível.


Havia várias bolças espalhadas pelo chão, seu guarda roupa estava aberto e faltava peças de roupas nele. Seu computador também não estava ali, abri suas gavetas desesperado em busca de algo. Havia um comprovante que me chamou a atenção, Passagem aérea para o Brasil - voo 765 - 23:50 PM deixei as lágrimas escorrerem por meu rosto livremente. A passagem estava datada para ontem a noite, ela havia fugido de mim. Cai no chão chorando, não era possível acreditar que ela me deixou.

___ O QUE EU FIZ DE TÃO RUIM PARA VOCÊ ME PUNIR INDO EMBORA? - fui amparado por dois braços finos, deixei levar-me pela emoção e comecei a chorar ainda mais.
___ O que você fez agora? - repreendeu-me Karmin, passei meus braços por seus ombros trazendo-na para perto de mim.
___ Eu xinguei ela, eu maltratei ela e fiz tudo o que julgo ser ruim. - ela arregalou os olhos.
___ V-você também bateu nela? - neguei frustrado, ela suspirou.
___ Eu nunca levantaria um dedo para ela, eu amo ela. - seus braços deixaram-me.
___ Justin, ela não está aqui. - sua mãe entrou no quarto, assenti sorrindo fraco.
___ Ela foi para o Brasil. - todos se assustaram.
___ C-como? - sequei meu rosto, levantei-me do chão.
___ ISSO NÃO É POSSÍVEL! - sua mãe disse desesperada, deitei na cama de minha loirinha e peguei seu travesseiro inspirando seu cheiro delicioso.
___ É possível. - choraminguei. - Chris, providencie uma passagem para daqui vinte minutos com o destino Brasil. Mas especificamente Rio de Janeiro. - ele assentiu, abracei a mãe de Íris. - Olha, eu falhei muito com sua filha mas estou disposto a concertar tudo o que deixei arruinado. - ela sorriu confortando-me.
___ És ma pessoa maravilhosa Justin, minha filha tem muita sorte de te ter. - ri pelo nariz, mordi meu lábios vendo algumas gotas de lágrimas caírem em minha camiseta.


___ Não, você está errada. - desvencilhei-me dela, meu sorriso ficou murcho. - Honestamente, eu é que tinha sorte por tê-la. - andei lentamente até a porta sem esperar por ninguém.


[..]


___ Pronto?  - questionou-me Karmin, assenti de cabeça baixa.
___ Sim. - levei minhas bagagens até a porta de embarque, dei um abraço em cada um dos presentes.
___ Tchau. - disseram em coro, virei rumo a sessão de embarque.
___ JUSTIN! - me virei, a chata encarava-me chorando. - Espero que você traga minha amiga de volta. - sorri de lado, ela flexibilizou a expressão. - De preferência vocês juntos novamente. - sorri abertamente, ela riu.
___ Obrigado chata. - ela deu-me seu dedo do meio, gargalhei. - Desculpe, Jennifer. - ela sorriu, dei as costas indo até uma cadeira e sentando-me a espera do voo.


Assim que olhei para o telão de notícias, vi que passavam vídeos de meu pedido de casamento a Íris. Meus olhos encheram-se de lágrimas quando vi o sorriso de minha loirinha sentada na cadeira ao centro do palco. Eu podia ainda ouvir sua voz perfeitamente:  "Esta música eu queria dedicar a você.", "P-para mim?", "Pelo seu aniversário, por você estar presente em minha vida e por esta música ser a história do nosso amor. Um amor que é inacreditavelmente acreditável.", "Inacreditavelmente acreditável."..... "Nosso ditado, nossa história, nossa música.". Meus olhos encheram-se de lágrimas, tirei meu óculos escuro esfregando meus olhos. Eu fui um idiota, um completo retardado mental ao dizer aquilo ontem para minha loirinha. "Cadela, falsa, vadia, egoísta" eram apenas alguns adjetivos que eu lhe dei.

___ Voo 963, última chamada, embarque imediato. - levantei-me da cadeira, peguei minhas bolças e fui até o portão E de embarque.

Entreguei minha passagem e embarquei no voo de primeira classe, assim que me sentei na poltrona e levei minhas mãos a minha cabeça. Ela estava explodindo, estou realmente precisando de uma aspirina. Abri minha bolça deparando-me com algo inusitado, um diário. O diário dela, da Íris. Arregalei os olhos, como ele havia parado aqui? Tentei abri-lo sem sucesso, havia um cadeado trancando-o. Bufei, procurei algo cortante e achei meu canivete. Tentei de todas as maneiras quebrar o cadeado até que consegui finalmente, abri a primeira página vendo uma letra um tanto estranha.

O diário estava em português então eu não conseguiria ler, droga! Fiz o que qualquer pessoa faria, um tradutor salva todos nós algum dia. As primeiras páginas eram chatas, dizia de seus sentimentos por algumas pessoas, por alguns meninos da escola e ela relatava ter 13 anos. Passei algumas páginas, cheguei a uma página meio manchada, provavelmente ela chorou enquanto a escrevia. Digitei as palavras vendo-as sendo traduzidas logo em seguida. "Hoje era para ser o dia, o melhor dia da minha vida. E ele conseguiu estragar como todos os dias, minha vida é um inferno por causa dele." eram apenas as primeiras linhas mas eu já sentia a dor que ela estava sentindo quando escreveu, tudo o que eu pensava era como iria usar aquilo.


"Rick, seu maldito, eu te odeio eternamente! E pensar que eu iria conhecer finalmente Justin, meu ídolo e meu salvador deste inferno. Porque você teve que abusar das drogas justo hoje? Porque teve que abusar? PORQUE DIABOS TEVE QUE USÁ-LAS? Eu te odeio, você não sabe o quanto e quando você sair deste bendito e familiar hospital eu irei acabar com sua miserável vida. Isto não é mais uma promessa e sim uma vingança por tudo que você está causando a nossa família.". 

Meu coração parou, cada palavra transmitia a raiva que ela sentia por seu irmão e o inferno que estava sendo vê-lo....se drogar? Deixei uma lágrimas escorrer lentamente, virei uma página, outra e mais outra. Nada estava escrito, quando finalmente achei outra página escrita ela estava toda borrada e as letras difíceis de ler, suspirei. Virei outra página, esta finalmente era legível. Apertei em traduzir.

"Ele morreu, deus ele realmente morreu! Como eu pude querer me vingar dele? Ele morreu! MORREU! Meu pai me culpa todos os dias desde então por causa de sua morte, seu filho perfeito morreu e sobrou apenas a filhinha idiota que nunca deveria ter nascido. Odeio isso! Mamãe está tão abalada que sumiu,  logo agora que eu preciso de alguém todos somem". Virei uma página, traduzi, outra, traduzi e assim eu passei a noite.


[..]


Estava na frente de sua velha casa, suspirei várias vezes na tentativa de me acalmar. Bati na porta duas vezes, nada aconteceu então toquei a campainha. Com um solavanco a porta se abriu, seu pai estava parado na frente da porta com um sorriso meigo. Tentei sorrir também mas era impossível depois do que eu lembrava-me dele e dos relatos de Íris em seu diário.

___ Olá. - disse seco, ele abriu os braços tomando-me neles.
___ Garotos, você não sabe o quão feliz eu estou em vê-lo. - arregalei os olhos, ele não parecia o mesmo que me odiava e que me enxotou na última vez que nos vimos.
___ Como é? - ele sorriu, seus braços foram tirados de mim.
___ Íris está la dentro, eu chamarei ela para você mas antes eu quero me desculpar com você. - franzi minha testa, se desculpar?
___ Obrigado, mas se desculpar pelo quê? - ele sorriu de lado, ele pegou minhas malas.
___ Por tudo, eu fui um imbecil e reconheço isto. - uma lágrimas escorreu de seus olhos. - Te julguei mal e agora sei a pessoa horrível que eu era e você não sabe o quanto isto me envergonha. - sorri de lado, ele parecia sincero.
___ Neste caso, eu te desculpo. - apertei sua mão. - E me desculpo também por ser um tanto rude. - ele negou.
___ Você abriu meus olhos garoto, agora eu chamarei ela e te chamarei logo em seguida para entrar. - assenti, ele abriu a porta e gritou algo. - Pode entrar Justin. - caminhei lentamente porta a dentro.

Meu coração batia mais acelerado do que uma bomba, avistei a minha frente um ser louro de olhos esmeralda, a garota por quem em apaixonei. Íris levou a mão a boca assustada, seus olhos arregalaram-se, abri um sorriso de canto honesto tentando suavizar a tensão que estava se instalando na sala. Aproximei-me um pouco dela tomando sua mão.

___ Oi. - sussurrei roucamente, ela sorriu debochada.
___ Veio aqui para terminar sua lista de xingamentos? - ela riu. - Ou veio para ver o estado deplorável que você me deixou? - bufei, levei a mão a cabeça assentindo negativamente tudo aquilo.


___ Íris, eu vim aqui para me desculpar com você. - ela gargalhou ainda mais irônica.
___ Desculpar? Porque? Eu não sou mais a vadia egoísta que vou pensava? - suspirei, ela só está piorando a situação.
___ Claro que não Íris, eu te amo. - acariciei sua face, ela cuspiu em minha cara. - Mas o que..... - meu rosto começou formigar, ela não havia feito isto. Oh não!
___ Idiota, eu te odeio! - senti minha outra bochecha arder, segurei seu pulso.
___ Íris, podemos subir e conversar calmamente em seu quarto. - ela assentiu negativamente, um sorriso amargo prendia em seus lábios.
___ Eu não quero. - suspirei.
___ Isso não foi uma pergunta, foi uma afirmação Íris. - ela riu, peguei sua mão. - Vamos! - tentei guiar-nos para a escada mas ela se recusou.
___ Eu não quero ir com você. - a loira ficou parada, seus braços cruzaram-se abaixo de seus seios.
___ Íris, vamos lá é apenas uma conversa. - ajoelhei-me. - Eu prometo que se você decidir não querer me ver mais eu aceito isto e vou embora de sua vida para sempre. - sua expressão parecia vazia agora, contra sua vontade ela subiu a escada com passos pequenos.
___ Tudo bem, mas eu não prometo nada. - assenti desnorteado. 
___ Vou descobriu? - perguntei após um minuto de silêncio, ela franziu a testa.
___ Descobri o quê? - ela parecia irritada.
___ Se está grávida. - ela bufou.
___ Eu tenho cara de adivinha para você? - franzi a testa, estávamos chegando ao topo da escada.
___ Porque está agindo assim? - perguntei sem entender.
___ Assim como? - ela parecia confusa.
___ Assim, você está me tratando como se eu tivesse te humilhado na frente de várias pessoas e quebrado seu coração. - ela gargalhou.
___ E não quebrou, e não me humilhou? - parei um degrau acima do dela.
___ Sim mas não faz sentido você me tratar assim. Olha eu não sou tão ruim, estou aqui no Brasil, na sua casa, na sua frente para pedir redenção e você me trata como se eu fosse um nada. - disse tudo de uma só vez fazendo algumas caretas, isto não fazia o menor sentido.


___ Isto não faz sentido? - ela riu, suas mãos deram um empurrãozinho em mim fazendo-me tropeçar e cair um degrau. - O que não faz sentido é você ainda pensar que eu vou voltar correndo para você depois de tudo. - outro solavanco me fez ir para trás. - QUE MERDA VOCÊ TEM NA CABEÇA PARA PENSAR QUE EU VOU VOLTAR PARA VOCÊ? VOCÊ ME CHAMA DE VADIA EGOÍSTA MAS QUANDO EU LHE CONTEI AQUILO FOI VOCÊ QUE FOI O EGOÍSTA CAFAJESTE QUE SE IMPORTOU APENAS EM ME JULGAR POR ALGO QUE FIZEMOS JUNTOS A ME APOIAR. EU TE ODEIO JUSTIN, ÉS O CRETINO MAIS SUJO DA FACE DA TERRA!- senti meu coração explodir neste exato momento, um solavanco me fez errar o degrau e rolar escada abaixo. Só parei quando senti meu corpo chocar-se com o chão de madeira da sala, meus olhos rodavam assim como minha cabeça e tudo o que consegui fazer foi fechar meus olhos e sentir um vazio invadir-me.




...

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